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O Amor

PSICOLOGIA E PSICOTERAPIA DE ADOLESCENTESPSICOLOGIA E PSICOTERAPIA DE ADULTOSANSIEDADEDESENVOLVIMENTO PESSOAL

2/14/20253 min read

Dia 14 de fevereiro celebra-se o dia dos namorados, o dia do amor. Por todo o lado vemos produtos para venda alusivos ao dia, sejam eles jóias, peluches, flores, chocolates, jantares; enfim, é só escolher de que forma queremos presentear a nossa cara-metade. Contudo, para lá de gestos grandiosos, o que é este amor romântico? É escolhermos estar com uma pessoa e partilhar a nossa vida com ela? O que é estarmos apaixonados? É sentirmos borboletas no estômago constantemente? É o respeitarmos e cuidarmos do outro? É o estarmos ao lado do outro no matter what?

ARTIGO DESENVOLVIDO POR

Dra. Daniela Morbey

padlocks lot
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Estamos aqui para trabalhar em conjunto consigo, para a sua saúde psicológica.

O amor, tal como todas as relações, é um caminho, uma relação que é construída a dois, que se constrói na segurança, no respeito, na intimidade e na confiança. Não há amor sem este sentimento de segurança, com a possibilidade de podermos respeitar a individualidade e subjetividade de cada um, mas, ainda assim, sabermos que temos ali o nosso refúgio de segurança. Que 1+1 = 3 e que não precisamos de nos anular em prol do outro, que o outro nos aceita tal como somos, nas nossas partes boas e nas partes menos boas, e que é possível trabalharmos, em conjunto, estes mesmas partes menos boas.

O amor precisa de ser cuidado, precisa de paciência, de flexibilidade e compressão. Não é só desejar, é também cuidar sem possuir, apoiar sem anular, estar ao lado sem sufocar. É o encontro entre duas pessoas que escolhem ficar juntas, mas onde ambas se sentem livres para poderem ser quem realmente são, onde não há espaço para a ilusão da perfeição.

O amor não pode ser uma bengala, porque o outro nunca poderá ser responsável pela nossa felicidade (ou infelicidade). O amor só é bom e possível de ser vivido quando o outro acrescenta algo à nossa felicidade. Quando celebra as nossas vitórias, como se fossem as próprias e quando, num abraço, nos acolhe depois de um dia difícil.

Já quando esse “amor” gera mais sofrimento do que felicidade, quando se experienciam sentimentos de sofrimento regular, ansiedade, perda de individualidade, desequilíbrio emocional, sentimentos de angústia, medo, dependência, entre outros; deixa de ser amor e torna-se numa relação tóxica.

Porque mesmo quando há um Nós, continua a existir dois Eu´s, isto é, a individualidade de cada um. O outro continua a ter a sua própria identidade, gostos, vontades, e necessidades próprias; necessitando de manter os seus interesses e preservar a sua autonomia (e.g.: manter amigos, ter hobbies, não ter receio de tomar decisões que possam magoar o outro, poder expressar-se sem ter receio de retaliações, aceitar que o outro pode ter opiniões diferentes, entre outros).

Apenas assim será possível contruir um Nós, um espaço que se quer seguro, possível de haver partilha, cumplicidade e crescimento mútuo; no qual está presente uma comunicação clara e honesta, momentos de qualidade, e o apoio mútuo nos desafios e conquistas não só a dois como, também, do casal.

E você? O que pensa sobre o amor?

Se sente, ou já sentiu, sentimentos de angústia, ansiedade, medo, ou se, simplesmente gostaria de se poder conhecer melhor e melhorar a sua relação, estamos aqui para o ajudar.

shallow focus photo of man and woman holding hands
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