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Como melhorar as suas relações

PSICOLOGIA E PSICOTERAPIA DE ADOLESCENTESPSICOLOGIA E PSICOTERAPIA DE ADULTOSANSIEDADEDESENVOLVIMENTO PESSOAL

1/16/20253 min read

Uma das maiores queixas observadas em consultórios de psicologia é a dificuldade em se relacionar. Seja por falta de escuta, isolamento/ retração ou não saber como chegar ao outro, essas barreiras muitas vezes revelam dificuldades em lidar com os próprios afetos e emoções. Mas como podemos melhorar as nossas relações? Ao nos abrirmos ao outro e ao nos colocarmos em um lugar de escuta genuína, criamos conexões mais autênticas e significativas.

ARTIGO DESENVOLVIDO POR

Ksander Novais Veschi

group of people sitting on san
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Estamos aqui para trabalhar em conjunto consigo, para a sua saúde psicológica.

As Dificuldades Relacionais

Contrariando a crença comum, os seres humanos são seres relacionais desde o nascimento e dependem das conexões com os outros para sobreviver e prosperar. Quando existem dificuldades a esse nível, geram-se grandes níveis de sofrimento e angústia.

As causas dessas dificuldades são variadas e frequentemente enraizadas em experiências traumáticas do passado, medo de se expor emocionalmente, baixa autoestima, dependências, entre outros fatores. Esses sinais evidenciam a estreita relação entre o modo como nos conectamos com os outros e a maneira como lidamos com o nosso mundo interno e externo.

Na sociedade de hoje, a dificuldade em se relacionar tem se tornado cada vez mais comum. Embora a tecnologia traga muitos benefícios e facilite nossas vidas, ela também contribui para um afastamento das conexões humanas, fazendo com que muitas pessoas percam de vista a importância das relações interpessoais.

Reflexão: O reconhecimento dessas dificuldades é o ponto de partida para a transformação, pois só podemos mudar aquilo que assumimos como parte de nossa realidade.

people running on grassfield under blue skies at daytime
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A Partilha dos Afetos

Os afetos são, por natureza, adaptativos e essenciais nas relações humanas, pois representam uma forma de comunicação das nossas necessidades. Porém, nem sempre conseguimos expressar o que sentimos. Alguns desenvolvem uma “desafetação”, uma inibição emocional para lidar com situações difíceis. Isso pode ser útil em momentos que exigem foco, como no caso de um cirurgião em meio a uma operação. No entanto, quando essa prática se torna frequente, pode nos afastar das relações humanas. Assim, quando nos fechamos em nossos próprios sentimentos, corremos o risco de viver em um círculo de ressentimento, revivendo continuamente as mesmas emoções sem buscar novas trocas.

Reflexão: compartilhe suas vulnerabilidades, inseguranças e dúvidas. É nesses momentos de abertura que as relações se aprofundam.

O Poder da Escuta

Escutar não é apenas ouvir. A escuta genuína é um circuito de troca, onde afetos e emoções são processados em conjunto. Na psicoterapia, por exemplo, a escuta tem um papel transformador, ajudando a tratar sofrimentos e promover o bem-estar.

Quando escutamos, validamos o sofrimento do outro. Isso evita que ele se transforme em sintomas como angústias e inibições. A escuta não exige respostas imediatas ou conselhos, mas sim uma presença empática e investigativa, que acolhe sem julgamento.

É importante diferenciar empatia de simpatia. Enquanto a simpatia tenta projetar-se no lugar do outro, muitas vezes anulando a individualidade, a empatia reconhece a complexidade e a diferença de quem se escuta.

Reflexão: as melhores soluções já estão nos outros; desenvolver uma escuta que seja, ao mesmo tempo, investigativa e repleta de hospitalidade; deixe-se afetar pelo outro, desenvolvendo uma relação mais genuína.

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